Criei um termo para denominar esse tipo de pensamento: "cético-crentelho".
Há uma contradição explícita e cómica nisto. O ceticismo parte da dúvida e da necessidade de evidências para que se conceba uma hipótese verdadeira.
Então, num passe de mágica, o "cético-crentelho" exige provas que descartem este ser completamente mágico e espiritual, que não possui indícios de existência.
O ceticismo deveria leva-lo a buscar quais evidências suportam a veracidade de sua superstição, e não encontrando nada que indique este "fantasma" como existente, aceitar o fato.
Mas o "cético-crentelho" não o faz. Ao invés disso, ele ignora toda a realidade observável, que nega e demonstra todos os dias a inexistência e a ineficácia de um ser super-poderoso imaterial.
Concluindo, ele aceita a crença sem nenhuma evidência, e depois exige provas de que o fruto de sua imaginação não é real.
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