Percebo uma diferença entre o ateu e o religioso: o amor a "humanidade" do homem enquanto espécie.
A religião insiste em tornar o homem mal, mesmo um bebê já nasce pecador, digno de danação eterna caso nao seja apresentado ao amigo imaginário correto.
O ateu estando liberto das superstições e fantasmas, passa a preocupar-se com o real, com o que existe.
Embora possam existir ateus sádicos, a grande maioria passa a ser mais cordial, mais racional e mais ativa. Eles sabem que para qualquer coisa acontecer é necessária a vontade humana e o trabalho duro. Entendendo que só possuímos uma vida, ela passa a ser mais bela. E a bondade surge naturalmente, porque humanos ajudam humanos, deus nao faz nada por ninguém.
E nesse livro que é a nossa curta vida, os ateus escrevem suas histórias, valorizando a existência e seus semelhantes, agindo através de atitudes concretas, ao invés da apatia religiosa que ao "orar" supõe estar contribuindo, quando na verdade nao estão fazendo nada além de perpetuar o misticismo e a superstição.
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