terça-feira, 17 de setembro de 2013

A dor e o poder da oração como resposta...

Para mim está claro que a religião é uma das negações da finitude humana.

E onde essa negação ganha mais força?  Num momento de forte emoção e desespero,  como uma doença terminal ou acidente grave. Nesse estado é de se esperar que pessoas clamem ao fantasmão por um milagre.

Infelizmente, a única coisa que obterão será a constatação do que já sabiam: "Não tem ninguém no céu para ouvir pedidos e muito menos atendê-los".

Enquanto estivermos bem, não temos necessidade de um amigo imaginário. E quando estivermos mal de nada adiantará buscá-lo.

Enfim, dada a sua inutilidade, ineficácia e inoperância, é infantil orar ou se culpar por não tê-lo feito.

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