Para mim está claro que a religião é uma das negações da finitude humana.
E onde essa negação ganha mais força? Num momento de forte emoção e desespero, como uma doença terminal ou acidente grave. Nesse estado é de se esperar que pessoas clamem ao fantasmão por um milagre.
Infelizmente, a única coisa que obterão será a constatação do que já sabiam: "Não tem ninguém no céu para ouvir pedidos e muito menos atendê-los".
Enquanto estivermos bem, não temos necessidade de um amigo imaginário. E quando estivermos mal de nada adiantará buscá-lo.
Enfim, dada a sua inutilidade, ineficácia e inoperância, é infantil orar ou se culpar por não tê-lo feito.
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