sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Afiada navalha da Ciência (Navalha de Occam)

Autor: Homero Ottoni



Uma das ferramentas lógico/racionais mais importantes da ciência nem sempre é bem compreendida. Conhecida como Navalha de Occam (ou Ockam), essa ferramenta ganhou seu nome graças ao trabalho intelectual de um frade franciscano chamado Guilherme de Occam (1). Este frade é conhecido como o “último pensador medieval”, e às vezes, como o “o primeiro pensador moderno”.
A vida de Occam não foi fácil e seu modo de pensar, muito peculiar e racional para a época em que viveu, rendeu-lhe diversas escaramuças com a Igreja e o Papa, até chegar à excomunhão. Todavia, pelo mérito de sua mente brilhante e por dessas ironias da história, seu nome é mais conhecido do que o do Papa que o excomungou,.
De modo geral, o postulado da Navalha de Occam é conhecido da seguinte forma: “Entre duas explicações igualmente satisfatórias de um fato, a mais simples deve ser a correta.”

Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem

A proposição da Navalha, ainda que feita dessa forma simplificada, é bastante útil. Porém, sua forma original é mais precisa e menos passível de erros de interpretação. O engano mais recorrente com relação a essa postulação é a supressão do termo “igualmente”. Ou seja, a explicação mais simples deve ser a correta, em qualquer situação.
Outro engano comum, em geral somado ao anterior, é a supressão ou substituição do termo “deve ser” por “é”. Isso resulta em uma alegação bastante enganosa, que é usada como “espantalho” (ver falácia do espantalho (2)) ao se atacar a ferramenta da Navalha. E a Navalha, originalmente uma alegação muito eficaz e lógica, se transforma nisto: “A explicação mais simples é a correta.”
Isso é tão obviamente errado, que qualquer pessoa percebe que não pode ser aceita. Mais ainda, quase toda descoberta ou conclusão da ciência parece indicar exatamente o contrário, explicações mais complexas são em geral as explicações corretas. Antes de explicar o que aconteceu e como as duas expressões acima diferem em sua estrutura e natureza, vamos ver como era a navalha em sua origem. A Navalha de Occam também é conhecida como Princípio da Parcimônia ou Princípio da Economia: “Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem”.

É mais confiável e mais lógico adotar o argumento com menos elementos

Em latim fica mais impressionante, mas o significado é simples: não se devem multiplicar os elementos sem necessidade. O que pode ser explicado com dois elementos, não precisa ser explicado com 5 elementos. E uma forma bem prática de compreender o princípio é aplica-lo a um sistema concreto, um mecanismo.
Se um mecanismo possui 3 peças que lhe permitem realizar uma determinada função, e outro tem 36 peças para realizar a mesmíssima função (em muitos casos, as 3 do primeiro mais 33 peças extras), qual dos equipamentos tem maior chance de apresentar defeito?
Em outras palavras, se uma das 3 peças do primeiro equipamento apresentar defeito, ambos apresentarão defeito. Todavia, se qualquer uma das peças adicionais do segundo equipamento apresentar defeito, apenas ele apresentará defeito. É mais seguro, portanto, para equipamentos que são igualmente eficazes, usar o de menor número de peças (3).
O mesmo serve para argumentos, teorias, explicações, etc. Se um argumento usa 3 elementos e resolve a alegação; e um outro usa 36 elementos para resolver a mesma alegação, a chance de encontrarmos um erro de lógica ou coerência no segundo, dada sua natural complexidade, é maior. E se ainda por cima, os 3 elementos do primeiro argumento estiverem presentes no modelo mais complexo e o outros 33 forem desdobramentos deles, basta encontrarmos um erro no primeiro argumento, em um destes 3 elementos, para que o segundo argumento caia por terra. É mais confiável, portanto, e mais lógico, adotar o argumento com menos elementos (complexidade).

A Teoria da Relatividade é complexa

Mas, e agora talvez comece a ficar claro os enganos cometidos ao se criar o espantalho da Navalha, essa aplicação da ferramenta de Occam tem suas exigências e limitações. A exigência é que ambos argumentos, teorias, equipamentos, ou o que for, sejam igualmente capazes de resolver ou solucionar o problema.
É evidente que, se o argumento, teoria ou equipamento mais complexo, com mais partes, resolve melhor a questão; explica com mais sucesso e mais abrangência; ou finaliza sua função com vantagem, a Navalha não se aplica. Ilustremos com um martelo. Ele funciona tanto quanto um revólver de pregos, que é tecnologicamente mais complexo. Mas o revólver trabalha de maneira rápida e eficaz, é mais confiável e, em determinadas situações, resolve o que o martelo não faz.
A Teoria da Relatividade é complexa, matematicamente complexa, fisicamente complexa e difícil de ser compreendida pela mente humana. Mas entre as teorias que podem explicar o que ela consegue, com a abrangência que ela consegue, com a eficácia que ela consegue, não há nenhuma mais simples, com menos elementos.

A Navalha não é uma receita de bolo

A Teoria Gravitacional de Newton, a física clássica, é mais simples do que a relatividade. E qualquer um pode compreender, com algum esforço, a física newtoniana. Infelizmente, ela é falha ao explicar determinados aspectos e fenômenos do universo, que apenas a teoria da relatividade consegue. Portanto, não podemos aplicar a Navalha a essas teorias e escolher a mais simples, já que não são “igualmente” satisfatórias como explicação de fenômenos naturais. É fácil entender agora, como eliminar o termo “igualmente” distorce a Navalha de Occam.
Da mesma forma, a Navalha tem limitações implícitas no “deve ser” de sua formulação mais simples. Uma explicação mais simples deve ser a correta e escolher a mais simples é mais seguro. Mas isso nem sempre acontece e a mais complexa (com mais elementos) pode, muitas vezes, ser a correta. A Navalha é uma ferramenta a ser usada com cuidado, para que o “igualmente” seja o mais confiável possível, a partir de muitos estudos e confirmações, principalmente quando muitos dados e evidências estão disponíveis.
Portanto, a Navalha não é uma receita de bolo, não garante 100% de certeza. O que ela propõe é que dentro das probabilidades, você ganhará mais vezes ao usar a Navalha, do que deixando de usa-la. Pense em um programa de auditório, em que você é levado a escolher entre proposições e explicações, e ganhar ou perder dinheiro com as respostas. Se usar a Navalha de Occam, ganhará sempre mais do que perderá, embora as vezes, perca alguma coisa.
Diferente de programas de auditório, quando se “perde” algo ao usar a Navalha, na ciência é possível recuperar ou fazer novas escolhas. Isso significa que, depois de pesquisar por mais dados, uma conclusão incorreta pode ser ajustada, melhorada, e novamente passar pela Navalha, agora com mais confiança e precisão na resposta. Por isso, a Navalha é considerada uma das mais eficazes e importantes ferramentas lógicas da ciência e do método científico. Para ignorar a Navalha ao se escolher uma conclusão científica, é preciso que fortes razões sejam apresentadas. Do contrário, a alegação não será aceita, pelo menos em determinado momento. E no futuro, se evidências surgirem, como no caso da microbiologia, a alegação será reavaliada e aceita, quando for o caso.(4)

Teorias simples costumam ser mais resistentes a refutações

Mesmo sem conhecer o conceito da Navalha de Occam, nós a usamos em muitas situações diárias. Mentirosos sabem, quase instintivamente, que elaborar uma mentira simples é mais seguro para convencer alguém de sua veracidade. Mentiras complexas, com muitos elementos, costumam despertar nossa suspeita. É nossa “navalha” interior nos alertando que, em termos probabilísticos, aquilo tem muita mais chance de ser “enrolação”. Todo engenheiro sabe que, quanto mais peças um equipamento possuir, maior a chance de apresentar defeitos.
Teorias simples costumam ser mais resistentes a refutações, pois é menos provável que seu criador tenha deixado de lado algum elemento fundamental. Mas é preciso sempre, sempre, usar a navalha como foi projetada, ou seja, completa, com sua estrutura intacta. As teorias ou equipamentos em competição devem, igualmente, solucionar o problema ou obterem o mesmo resultado. Uma teoria mais simples do que a relatividade precisa ser capaz de explicar tudo o que a teoria da relatividade explica, e não apenas uma parte. Ser mais simples não é tudo. E a navalha sempre deve cortar dentro do entendimento da probabilidade, não da certeza. Como todo conhecimento científico, ela é um instrumento mais seguro e, não, um inquisidor que determina a verdade absoluta.

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1 – No livro, fantástico e altamente recomendável, O Nome da Rosa, o autor Umberto Eco nomeia seu personagem/herói em homenagem a Guilherme de Occam. O monge que investiga os assassinatos no mosteiro se chama Guilherme (interpretado por Sean Connery na versão para cinema, muito boa também).
2 – Para saber mais sobre a falácia do espantalho acesse a Wikipedia.
3 – Engenheiros gastam boa parte de seu tempo tentando fazer com que equipamentos usem o menor número possível de partes móveis, para um mesmo propósito, para minimizar ao máximo a chance de defeito ou mau funcionamento do conjunto.
4 – Inicialmente, quando a teoria da microbiologia foi proposta, a explicação mais simples era outra. Seres vivos invisíveis capazes de causar doenças em seres humanos, e até matá-los de forma inexplicável, era algo bem difícil de acreditar ou aceitar. Uma verdadeira afirmação extraordinária! Aplicada a Navalha, não se podia aceitar a alegação. Explicações mais simples e com menos elementos, como os miasmas maléficos, eram mais palatáveis. Com o tempo, evidências se acumularam, dados e fatos surgiram, quadros clínicos precisavam ser resolvidos, e miasmas maléficos já não era uma explicação suficiente e satisfatória. Novas informações tornaram concorrentes, as duas explicações. Porém, ambas não eram igualmente satisfatórias. A explicação vencedora, a da microbiologia, felizmente foi abraçada pela ciência. As ferramentas da ciência e do método científico permitem revisar hipóteses e teorias, de forma a melhorar sua precisão e acerto, algo que não existe em outras áreas da atividade humana. Melhor para todos. Caso contrário, ainda estaríamos visitando as pharmácias em busca de elixires contra miasmas maléficos.


Fonte: http://www.bulevoador.com.br/2009/11/a-afiada-navalha-da-ciencia/
 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dia do julgamento: Design Inteligente (Criacionismo) Na Corte




Em Dover - Pensilvânia - vive-se uma das últimas batalhas sobre o ensino da evolução nas escolas públicas.
Em 2004, uma escola local ordenou aos seus professores de biologia para lerem uma polêmica declaração aos seus estudantes. Esta sugeria que existe uma alternativa totalmente válida à conhecida Teoria da Evolução de Darwin: a Concepção Inteligente. Esta idéia consistia no fato de que a vida, tal como a conhecemos, é demasiado complexa para ser o produto de uma evolução natural e, portanto, deve ter sido concebida por uma agente inteligente. Os professores recusaram-se a obedecer e os pais opuseram-se a esta teoria perante a corte federal. De fato, acusaram a assembléia escolar de violar a separação constitucional entre a Igreja e o Estado. O canal Odisséia apresenta-lhe a investigação deste caso peculiar, com entrevistas aos interessados de ambas as correntes. Além disso, confrontaremos as idéias e as concepções de Darwin com esta nova teoria, para compreender o que é realmente a evolução e se a Concepção Inteligente é uma alternativa cientificamente válida.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Ateísmo, um processo lento e crônico...



Durante o fim de semana, fui indagado por minha irmã sobre que acontecimento traumático ou extraordinário me tornou descrente.  E pensando nisso, escrevo sobre esse tema. A pergunta traz parte da “forma evangélica de pensar”.  Assim como a “conversão” tem uma conotação mágica, envolta em mistério e complexidade, a razão para tornar-me ateu, deveria também possuir algum detalhe extraordinário, que justificasse o abandono da minha crença antiga e minha descrença atual.
Imagino que cada ateu foi trazido ao ateísmo por motivos ou situações diversas, mas tratarei apenas da ”minha” descrença. Depois de tantos anos, entendo a descrença como um processo lento e crônico, que termina no ateísmo.
Fui criado em uma família evangélica. E como se espera de um filho doutrinado, me tornei evangélico.
Ao iniciar o cursinho pré-vestibular, me interessei bastante por História, o que me levou a encarar a realidade com outros olhos. Estudar o comportamento humano no decorrer dos séculos me deu bagagem para analisar minha realidade. Tornei-me crítico, ávido por conhecimento, e sempre tendo em mente, que toda história tem dois ou mais lados. Percebendo as inúmeras barbáries cometidas em nome da religião, em nome do poder, e em nome várias ideologias, cheguei à conclusão que Deus não agia ativamente no mundo, o que me levou ao agnosticismo.  Mas ainda sim, conservava o deus das lacunas (tal falácia atribuiu à divindade o poder de atuar onde a ciência ainda não se enveredou com sucesso).  Neste momento, o processo lento e crônico da descrença corroeu a maioria das minhas certezas metafísicas. Embora ansiasse por encontrar motivos racionais para crer, não os obtive.
Assim, durante muitos anos, vivi confortavelmente com minha descrença. Sem peso na consciência, sem contas a prestar, sem pecado, sem culpa, enfim, livre. Não via problema nenhum nas religiões, desde que elas ficassem dentro das igrejas e na cabeça de quem cria nela.
Mas o processo lento e crônico do pensamento racional, não descansa e nem termina. Ser agnóstico não era mais confortável. Senti novamente a vontade de buscar conhecimento que me tirasse de cima do muro. Felizmente, a racionalidade prevaleceu. Utilizando o método científico, não existiam evidências sobre a existência de um ou mais deuses.
Em seguida, o mundo recebeu o nascimento de mais um ateu.

Homofobia nas Igrejas e suicídio


"Minha Filha está morta, devido à mentira que a igreja me ensinou".
Depoimento emocionante da mãe de uma jovem homossexual que cometeu suicídio por não ser aceita pela família.


Uma demonstração de como a religião torna as pessoas insensíveis a realidade que as cerca.
Simplesmente, lamentável.


Professora da Metodista refuta o vídeo de Damares Alves e acusa a autora de manipular a igreja com objetivos eleitorais

Vou compartilhar um site evangélico que também não caiu no discurso eleitoreiro da bancada teócratica...


http://www.genizahvirtual.com/2013/05/professora-da-metodista-refuta-o-video.html

domingo, 5 de maio de 2013

Deus, um delírio - Richard Dawkins



Neste  livro,  Richard  Dawkins,  um  dos  intelectuais mais  respeitados  da
atualidade, arma-se mais uma vez de seu texto sagaz, sarcástico e muitas vezes
divertido  para  atacar  sem  piedade,  mas  com  muito  fundamento,  o  que
considera  um  dos  grandes  equívocos  da  humanidade:  a    em  qualquer
entidade  divina ou  sobrenatural,  seja Alá,  seja o Deus  católico,  evangélico ou
judeu.

                             Download do Livro
 

Descontruindo o video Pra Damares Alves e sua mensagem poderosa aos pais


                Marta Suplicy já foi absolvida [2]. Você por acaso já leu sobre o que seria educação sexual? Provavelmente não. Analisemos a seguinte afirmação: "Ensinar qualquer tipo de conhecimento incentiva pessoas a praticarem os assuntos estudados."
                Existe alguma pesquisa séria que comprava essa afirmação? Será que todo objeto de estudo, seja ele para crianças ou adultos, torna-se obsessão compulsiva e repetitiva? Já foi feito qualquer trabalho científico que valide essa ideia? Vc realmente acredita que professores estão sendo orientados a masturbar crianças? Você realmente acredita que os gringos estão vindo para A Copa do Brasil para fazer turismo sexual pedófilo?
Primeiro reflita sobre as perguntas feitas acima, logo após, continue.
                A ideia central da Pastora consiste que existe um "grupo ativista gayzista e pedófilo" no governo, e que eles claramente querem destruir a inocência das nossas pobres criancinhas brasileiras.  Esse mesmo "grupo", está defendo o aborto, a sodomia, masturbação em crianças, distribuindo cartilhas de sexo a crianças pequenas nas escolas. Tudo isso, para destruir a "moralidade" da família e fortalecer seus ideais “sujos e demoníacos”. Poucos nomes são citados, evitando assim, processos por calúnia ou injúria.   
                Essa senhora, está a serviço da Teocracia. Levantar o caso de Marta Suplicy (2003), cartilhas (2006 e 2008), parece-me muito mais uma articulação política. A demonização de opositores políticos é muito comum.  Antigamente, comunistas comiam criancinhas... Agora, "eles" mudaram um pouco e estão trabalhando para influenciar a sexualidade dos eleitores infantis do Brasil e do mundo.
                Mais para o final do vídeo, a senhora mostra que muitas tribos indígenas em território brasileiro,  executam  infanticídio por diversos motivos (filhos gêmeos, deformações, etc). Qualquer pessoa de bom senso discorda de crianças enterradas vivas, sejam indígenas ou não.  Pessoalmente, me oponho a qualquer tipo de assassinato, e naturalmente, acredito que o estado deva proteger a vida dessas crianças.    
                Essa senhora, usou de meias verdades, falácias e todo tipo de argumento utilizado rotineiramente por um crente médio.  Será que ela falou com imparcialidade? Ou realmente só queria denunciar as "bizarrices governamentais"? Expor no final de sua palestra, indiozinhos sendo assassinados friamente, mexe com o emocional de qualquer pessoa média, abalando mais forte ainda, pessoas pouco acostumadas a questionamentos racionais. Se eu disser  1 mentira + 1 verdade, minhas 2 afirmações são verdadeiras? Penso que essa é a intenção dessa senhora.
                  Durante toda a palestra, o público fica aterrorizado com tamanha maldade do "grupo gayzista e pedófilo". A senhora fala de aborto (pesquisa americana indicou uma diminuição da criminalidade quando o aborto foi liberado em um estado americano[3]), uso de drogas, sexualidade infantil, etc. (Não comentarei as afirmações religiosas por que se tornaria outra discussão).
                Muito convenientes as denúncias dela... Mas convenientes a quem? A família brasileira? ou a bancada teocrática?
                Quando serão as próximas eleições mesmo? Ano que vem? Demonizar o governo seria bom pra quem? Será que a bancada teocrática brasileira não está vislumbrando governar o país a partir da próxima eleição? Voce realmente acha que essa senhora é imparcial? Ela não está a serviço da teocracia? Se ela é assessora da bancada evangélica, não fica claro que ela usará de apelo a autoridade para convencer o máximo de pessoas?
A mensagem deixada por ela é: - "Precisamos de mais pessoas como: deputado Marco Feliciano, deputado João Campos, Silas Malafaia, senador Magno Malta, senador Bispo Crivella, etc". (inclusive, essa senhora afirma que por causa das "bizarrices governamentais", o ativismo persegue o Sr. Feliciano, e por isso o próprio deve permanecer lá, como um "escudo" aos ataques do "encosto diabólico e ativista").
                Matar crianças é crime. Mas ela não quer apenas salvar os indiozinhos da morte, quer convertê-los também. Apoiar religiosos sem entender suas motivações é validar o "amiguinho imaginário" deles.
                Deixo aqui minha opinião sobre o vídeo dessa senhora. Estou aberto a críticas, contestações e não responderei aos pombos enxadristas.

Fontes:
[1] http://www.youtube.com/watch?v=BKWc0sUOvVM
[2] http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/51965/tj-sp+diz+que+contratacao+de+ong+foi+legal+e+absolve+marta+suplicy+.shtml
[3]FREAKONOMICS - O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA
Autor: DUBNER, STEPHEN J.; LEVITT, STEVEN D.