Desconstruindo deus
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
TED - Suzana Herculano-Houzel - Uma Ideia Surpreendente Sobre o Cérebro Humano (LEGENDADO)
Deus e o Jarro de leite
Que tal colocarmos nossa fé no jarro de leite e ver o que acontece?
Peço ao jarro de leite que cure meu câncer.
Se o tratamento médico obtiver sucesso, ele disse sim.
Se o tratamento médico falhar e eu morrer, ele disse não.
Se o tratamento médico for parcialmente eficaz, terei que aguardar para descobrir se virá um sim ou não, se viverei ou morrerei.
Resumindo, acreditar que deus responde os humanos desta maneira, é apenas uma racionalização infantil, para negar o fato de que orações e súplicas não interferem no mundo natural e muito menos no sobrenatural, que até então, nem possui evidências de existir.
Em que você acredita?
Acredito
naquilo que as evidências mostrarem, mesmo que a verdade não seja o que
espero. Mesmo que seja triste a realidade, apenas ela existe e não
mudará porque eu quero acreditar.
Aceitar os fatos, produziu
conhecimento cientifico que já levou o homem a outros mundos, enquanto as
mitologias e superstições apenas confortam os seres humanos com
mentiras.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Sobre "neo-ateismo modinha"
Segundo minhas leituras, o termo "neo-ateismo" não carrega nenhum carater pejorativo. Ele foi cunhado por filósofos cristãos na tentativa de explicar a mudança de comportamento "descrente" a partir do "11 de Setembro".
Até então, religiosos não se preocupavam com "ateus verdadeiros", visto que todos os debates e conceitos eram tratados filosoficamente, e ali se findavam em si mesmos. Embora haja grande literatura ateista, não havia uma postura firme, e em numero consideravel, de ateus a enfrentar a religião abertamente, devido provavelmente ao preconceito e maleficios que vem de questionar dogmas e crenças alheias. Vide famosos cientistas que embora demonstrem sua incredulidade quanto ao sobrenatural, o fazem veladamente e com "jeitinho".
Então, o "neo-ateismo" surge, questionando abertamente e cirurgicamente a religião, despertando obviamente o desprezo de "crentes" e "ateus verdadeiros". O primeiro se ressente por ter sua "fé" descontruida e atacada constantemente, e o segundo por estar diante de um ateísmo militante, o qual considera desnecessário.
Diante de tais fatos, aparece o termo "modinha". Do lado religioso, uma tentativa em satirizar e diminuir a descrença, colocando-a como infantilidade. Do lado ateu, um sintoma de ciúme por sua "postura filosófica passiva" não ser seguida por outros ateus.
Embora o termo "neo-ateu" seja usado desonestamente por religiosos e "ateus-verdadeiros", ele não é incorreto se usado para diferenciar a atitude militante e firme do neo-ateísmo em oposicao ao ateismo-passivo, que religiosos até elogiam.
Em suma, para ser ateu basta não crer em divindades. Mas o que diferenciará um "ateu verdadeiro" de um "neo-ateu" é sua postura diante da religião.